terça-feira, 8 de julho de 2025

O ardor das guerras invisíveis

As guerras assustam o mundo. Mas há batalhas invisíveis que são travadas no mais intimo do ser humano.

Os combates ferem, cansam e desgastam. Às vezes o descanso e a recuperação se mostram longínquos e imprevisíveis.

Nas batalhas é preciso contar com outros ao seu lado que lhe motivem a marchar e se for apenas um, já será suficiente a vencer a apatia de outros dez (vide Josué e Calebe, Bíblia sagrada). 

Todo combatente precisa de alguém que acredite em si, nos seus sonhos e sua luta. Não raro será ouvir, "vai passar", "vai dar certo " ou "Vamos conseguir".

No decorrer da jornada, não há como evitar cobrança de si mesmo, porém que não seja demasiado, já que isto possivelmente será feito por outrem. Esse é um fator que pesa mais do que uma armadura ou fuzil. 

Às vezes, recuar será preciso. Não por demonstração de medo, mas sim por estratégia. Nem sempre a melhor arma é o ataque. 

O tempo passa, porém conflitos se delongam e outros surgem. A alma busca repouso mas a ordem é levantar e andar porque não será aqui o lugar de descanso. O melhor está por vir. 

A carne já não é mais a mesma. Um soldado cansado, com a barra do tempo sobre seus ombros mas que tem os Céus a seu lado, é motivado e segue ao ponto de se achar o mesmo "guerreiro menino" em início de carreira.

No fim, quando de uma maneira ou outra encontrar o repouso, que seja sem vergonha. Que a honra de ter batalhado, não seja cravada na pedra, mas na história e no legado para "Glória de Deus."

Marcus V de Castro Bittencourt

Imagem criada com auxílio de IA 

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